MISSISSIPPI EM CHAMAS - CIN&RICO 09-11-13

Final de semana é momento de quebrar a rotina que envolve leituras, universidade, aulas, trabalhos, seminários e dar uma amenizada nas olheiras. Pausas são necessárias para que se retome o fôlego e que se tenha disposição para os próximos cinco dias até a chegada do novo e tão esperado final de semana e que consigamos deixar nossa vida acadêmica em dia. É só uma quebra de rotina e não um abandono dos estudos...por esse motivo, o Cin&rico traz uma nova alternativa de discussão utilizando-se do cinema. 
O sábado 09/11/13 retomou, através do filme Mississsippi em Chamas dirigido por Alan Parker em 1988, uma temática presente no sul dos EUA por volta dos anos 60. Trata-se da questão de segregação racial. 
Quem aceitou o convite e esteve presente na sala de cinema improvisada com cortinas pretas barrando a claridade, pôde manifestar seu ponto de vista a respeito da discriminação racial ou pelo menos refletir sobre o assunto.
Neste sábado, a atividade foi conduzida pelas bolsistas Marjorie, Sônia, Quesidi e pelo professor coordenador do PIBID Sociologia, Clovis. 
A participação dos alunos da escola Érico Veríssimo e integrantes da UFFS certamente contribuiu muito para o debate, as ideias trouxeram diferentes perspectivas e elementos sobre o filme. Esse espaço é uma possibilidade de ampliar o conhecimento dos envolvidos pela troca de experiências que proporciona.
A exibição do filme em questão, despertou para  as reflexões sobre os aspectos culturais, crenças e valores que norteiam a constituição de uma sociedade. A história que se passa na cidade de Jussep é fictícia, porém, relata a concepção de segregação entre os brancos e as pessoas "de cor" naquele meio social remetendo a realidade da época.

Os olhos tem uma função incrível, porém enxergam a partir da particularidade de cada indivíduo. Como pode o simples fato de enxergar definir a superioridade de algumas pessoas sobre outras que também enxergam? E se todos fossem cegos? A incapacidade de enxergar a pigmentação da pele daria maior garantia dos direitos de liberdade e igualdade? 




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